alendo o livro comer rezar e amar (sim, eu já li todo, passei os últimos dias gastando meu tempo livre devorando cada página até ficar vesga), percebi que eu e a autora somos bem parecidas no quesito personalidade. num trecho do livro ela me define definindo a si mesma como uma das formas de vida mais afetuosas do planeta, algo como um cruzamento de golden retrivier com molusco. melhor definição de mim mesma impossível. a cada capítulo eu pensava: eu teria agido assim também ou eu teria escrito isso! sei que é presunçoso de minha parte, mas Liz descreve tudo como eu provavelmente descreveria. ela parte da premissa 'que seja eterno enquanto dure' e se esforça de uma forma sobre humana pra ser feliz enquanto dá, e quando não dá mais ela dramatiza e pensa em todas as saídas possíveis - e até mesmo descabidas - pra voltar a ser feliz e reencontrar a si mesma, mais uma vez. e é especialmente essa característica que me faz semelhante a ela. eu, quando amo, afeto pouco é bobagem. sei que certamente nem sempre vale a pena se entregar loucamente de olhos fechados, mas se todo mundo tem direito a ser muito idiota por amor uma vez na vida, creio eu que já vivi meu momento. certa vez aceitei aquele tipo de amor que vem em migalhas, e tenho vergonha de mim mesma ao lembrar de coisas a que me submeti, quando estava amando tal pessoa tão miserável.
senta que lá vem a história.
era uma vez que eu tive um amor pra lá de desesperado. lembro como se fosse hoje o momento em que, tão perdidamente, eu me apaixonei. nos conhecemos numa festa underground barulhenta e escura. eu caminhava distraída, em direção ao bar e lá estava ele, sozinho, encostado no balcão, com seus cabelos castanhos cacheados, envolto em seu lindo mistério, como um belo forasteiro de velho oeste. e como numa cena ensaiada de telenovela mexicana, nossos olhares se cruzaram e sorrimos disfarçadamente. um momento lindo e único. Deus sabe como tenho mania de me apaixonar à toa, afinal, ele me fez assim, e como era de se esperar, nessa mesma noite o tragicômico romance se iniciou. a 'relação' que já começou fracassada, a cada dia que passava oscilava entre muito intensa e sem sentido. já ouviram falar em bipolaridade sentimental? pois é. era uma coisa do tipo 'te amo mas quero que tu morra'. ele, o tal forasteiro, não era de um todo ruim, quando estávamos zen, até que nos passávamos por um casal feliz. e além de ele ser incrivelmente bonito, entre quatro paredes, ave lúcifer, ele conseguia simultaneamente ser um troglodita selvagem e um ser extremamente carinhoso. nessas horas eu não queria que ele morresse, e vice-versa, mas lá no fundo sabíamos que mesmo com raros momentos de trégua, o fim era inevitável. ele era o próprio narciso personificado, e eu a própria madalena apaixonada, e de tanto acreditar que podíamos ser felizes juntos, cheguei ao extremo do extremo do extremo da falta de amor a mim mesma. sem perceber, eu me deixei levar por essa coisa louca de pele, e isso acabou se transformando numa estranha obsessão. eu me desvalorizei completamente, usei e fui usada, chorei com mentiras sinceras, me descabelei em encontros miseráveis, e depois de tanto amor versus desamor, eu me virei do avesso, traí minha origem índia, cortei o cabelo num ataque de fúria - fui ao salão, claro - pintei de blondie, no estilo bonnie tyler, a louca do total eclipse of the heart - e o mais ridículo, é que nem lembro se tal mudança no visual foi por mim, ou por causa dele. na época nada disso me parecia fora de controle, anormal, afinal, eu estava apaixonada, e obviamente, isso dispensa muitas explicações. hoje, consciente da minha loucura, me admiro, de naquela altura dos acontecimentos, não ter sido colocada numa camisa de força, pois era isso que eu merecia. sorte a minha não foi preciso, pois no auge do meu caos interno, o gentil universo, foi legal pacas comigo, providenciando em mim um raro momento de lucidez. diria que acordei iluminada em cristo, num belo e ensolarado dia, com tree little birds cantando uma doce canção na minha janela 'don't worry, about a thing, cause every little thing, is gonna be all right'. neste mesmo dia, enchi meu peito de coragem, e de uma vez por todas, dei fim a uma relação enlameada de mentiras sinceras e dores pontiagudas. depois virei rastafari, encontrei a paz de jah, porque o que jah abençoa ninguém almaldiçoa - brincadeira, não sou tão radical assim. a verdade é que de tanto chorar, minhas lágrimas secaram, e por não conseguir dormir, minhas olheiras quase engoliram as maçãs do meu rosto, sem exagero. claro que eu sabia bem que tudo ia passar, e a pra minha sorte a dor se foi bem mais rápido do que eu pude imaginar. um dia qualquer, fazendo coisas triviais, e de repente, pluft, eu estava livre daquele peso. só então me dei conta do quanto o amor pode fazer uma pessoa beirar o ridículo e sofrer feito uma condenada. alguns podem até dizer que isso não é amor, mas pra mim, ainda que seja mal administrado, é sim, amor. a lição que tirei disso tudo? eu posso pular essa? não? óquei. o que posso dizer? diria que depois desse mal fadado relacionamento - se é que posso chamá-lo assim - eu não me transformei numa mulher mais sábia, mas com certeza, meu amor por mim mesma se tornou algo maior que todas as coisas maiores do mundo das coisas grandes. porém, creio que continuo o mesmo molusco afetuoso e apaixonado de sempre. claro que eu gostaria de ter me transformado numa pessoa mais dark nos sentimentos depois do que passei, mas eu sou assim, bem banana. ainda hoje, uma vez que estou apaixonada, já elvis. me flagro me imaginando piscando meus olhinhos felizes e dizendo: hey, cara, vamos nos amar para sempre? eu sei, é ridículo, é bem idiota. e o pior é que eu sei que eu não deveria ser assim, e por isso no momento, sou uma pessoa totalmente confusa quanto a como-ser-afetuosa-sem-me-entregar, eis a questão. quero dizer, esse lance de me jogar pro amor, já me fez perder o juízo em labirintos escuros, mas também me levou a caminhos ladrilhados de brilhantes, então fica dificil não entrar em curto. afinal, como saber que chuchu é ruim, se não provar?
hoje mesmo, em um momento total feelingdescontrolfreak, me lamentei no msn, com meu oráculo-melhor-amigo-gay: miguxoS2, estou perdida quanto as minhas convicções acerca do amor. help me.
segundos eternos se passaram, enquanto eu aguardava a resposta do meu outro lado da tela.
eis que ele responde carinhosamente, como é habitué de sua pessoa.
'mas qual é mesmo a novidade cherrie? como diz a canção de céu, isto é só mais um lamento, entre tantos já feitos. pela milésima vez vou repetir, preocupe-se menos minha jovencita abravanista. nada que uns mojitos mais tarde não resolvam, nos encontramos que horas?'
suspirei profundamente e disse:
'espero algum dia possuir tamanha sabedoria. tu és um sábio mon cher, um sábio.'
(mojitos deliciosos me fazem feliz em momentos de caos e desilusão.)
e lá se foi mais uma lamentação para o meu muro das lamentações. pois, contudo, sou uma mulher que crê, e tenho fé que nesse cruel mundo de pessoas que possuem uma flor carnívora no lugar do coração, existem também pessoas com o mesmo alto nível de sensibilidade que eu, e isso me conforta muito, podes crer. perguntas como 'será que um dia alguém vai amar exatamente esse meu jeito de me dar?' povoam meus pensamentos, não nego, e às vezes, deitada, olhando pro teto do quarto, eu penso que eu bem que poderia ser menos tagarela, menos boba, menos exagerada, menos apaixonada, menos quente, menos letrista, menos multicolorida, e especialmente menos afetuosa, só que não faço a mínima idéia de como ser assim. porque além de tudo, eu morro de preguiça de me transformar numa personagem robótica, só pra depois ter o trabalho de voltar a ser eu mesma. só de pensar, eu bocejo. eu sou muito mimizenta, levo a vida in heartbeat e quando desejo alguém meu corpo queima feito fogueira flamejante. de mim, nunca espere calmaria. meus amigos próximos dizem que sou uma pessoa inquieta, difícil, teimosa, agressiva, meio narcisista, intolerante, dramática, marrenta, e que faço o tipo 'me ame ou me deixe'. eles estão quase certos. eu realmente não faço o tipo gandhi, e às vezes sou muito hardcore. ser muito afetuosa não faz de mim uma madre teresa. eu sou boa na medida certa, má quando é necessário, e diabólica só em horas deliciosamente apropriadas. agora some tudo isso a invencionices visuais, esmaltes coloridos, roupa-básicas-exuberantes-vintage-retrô-moderno-futurista-ladylike-minimalista-night-into-day, festas insanas, baladas gays, rockers, sambabossas, basfonds, cervejas&mojitos, sinapses, ares seventies, eighties, psicodelia, e flertes discarados com propostas descabidas, e tcham raaaaaaaam, aqui estou! como diria minha monamiga Lu - comprovando a teoria da abiogênese - eu fui gerada espontaneamente de um cinzeiro em formato de coração, cheio de bituca, purpurina e cerveja. dessa mistura surgiu Luna, um ser humano cheio de amor pra dar, mas totalmente sem limites. então, até conseguir grana suficiente pra embarcar numa incrível viagem de autodescoberta, pra quem sabe, alcançar minha paz espiritual, eu aceito inconformadamente ser o ser mais ansioso, exagerado, entregue e afetuoso do planeta inteiro. talvez seja esse meu karma, ou não. vai saber.
e quanto ao livro comer, rezar e amar - meu melhor presente este ano - acho que não preciso dizer que gostei né?
senta que lá vem a história.
era uma vez que eu tive um amor pra lá de desesperado. lembro como se fosse hoje o momento em que, tão perdidamente, eu me apaixonei. nos conhecemos numa festa underground barulhenta e escura. eu caminhava distraída, em direção ao bar e lá estava ele, sozinho, encostado no balcão, com seus cabelos castanhos cacheados, envolto em seu lindo mistério, como um belo forasteiro de velho oeste. e como numa cena ensaiada de telenovela mexicana, nossos olhares se cruzaram e sorrimos disfarçadamente. um momento lindo e único. Deus sabe como tenho mania de me apaixonar à toa, afinal, ele me fez assim, e como era de se esperar, nessa mesma noite o tragicômico romance se iniciou. a 'relação' que já começou fracassada, a cada dia que passava oscilava entre muito intensa e sem sentido. já ouviram falar em bipolaridade sentimental? pois é. era uma coisa do tipo 'te amo mas quero que tu morra'. ele, o tal forasteiro, não era de um todo ruim, quando estávamos zen, até que nos passávamos por um casal feliz. e além de ele ser incrivelmente bonito, entre quatro paredes, ave lúcifer, ele conseguia simultaneamente ser um troglodita selvagem e um ser extremamente carinhoso. nessas horas eu não queria que ele morresse, e vice-versa, mas lá no fundo sabíamos que mesmo com raros momentos de trégua, o fim era inevitável. ele era o próprio narciso personificado, e eu a própria madalena apaixonada, e de tanto acreditar que podíamos ser felizes juntos, cheguei ao extremo do extremo do extremo da falta de amor a mim mesma. sem perceber, eu me deixei levar por essa coisa louca de pele, e isso acabou se transformando numa estranha obsessão. eu me desvalorizei completamente, usei e fui usada, chorei com mentiras sinceras, me descabelei em encontros miseráveis, e depois de tanto amor versus desamor, eu me virei do avesso, traí minha origem índia, cortei o cabelo num ataque de fúria - fui ao salão, claro - pintei de blondie, no estilo bonnie tyler, a louca do total eclipse of the heart - e o mais ridículo, é que nem lembro se tal mudança no visual foi por mim, ou por causa dele. na época nada disso me parecia fora de controle, anormal, afinal, eu estava apaixonada, e obviamente, isso dispensa muitas explicações. hoje, consciente da minha loucura, me admiro, de naquela altura dos acontecimentos, não ter sido colocada numa camisa de força, pois era isso que eu merecia. sorte a minha não foi preciso, pois no auge do meu caos interno, o gentil universo, foi legal pacas comigo, providenciando em mim um raro momento de lucidez. diria que acordei iluminada em cristo, num belo e ensolarado dia, com tree little birds cantando uma doce canção na minha janela 'don't worry, about a thing, cause every little thing, is gonna be all right'. neste mesmo dia, enchi meu peito de coragem, e de uma vez por todas, dei fim a uma relação enlameada de mentiras sinceras e dores pontiagudas. depois virei rastafari, encontrei a paz de jah, porque o que jah abençoa ninguém almaldiçoa - brincadeira, não sou tão radical assim. a verdade é que de tanto chorar, minhas lágrimas secaram, e por não conseguir dormir, minhas olheiras quase engoliram as maçãs do meu rosto, sem exagero. claro que eu sabia bem que tudo ia passar, e a pra minha sorte a dor se foi bem mais rápido do que eu pude imaginar. um dia qualquer, fazendo coisas triviais, e de repente, pluft, eu estava livre daquele peso. só então me dei conta do quanto o amor pode fazer uma pessoa beirar o ridículo e sofrer feito uma condenada. alguns podem até dizer que isso não é amor, mas pra mim, ainda que seja mal administrado, é sim, amor. a lição que tirei disso tudo? eu posso pular essa? não? óquei. o que posso dizer? diria que depois desse mal fadado relacionamento - se é que posso chamá-lo assim - eu não me transformei numa mulher mais sábia, mas com certeza, meu amor por mim mesma se tornou algo maior que todas as coisas maiores do mundo das coisas grandes. porém, creio que continuo o mesmo molusco afetuoso e apaixonado de sempre. claro que eu gostaria de ter me transformado numa pessoa mais dark nos sentimentos depois do que passei, mas eu sou assim, bem banana. ainda hoje, uma vez que estou apaixonada, já elvis. me flagro me imaginando piscando meus olhinhos felizes e dizendo: hey, cara, vamos nos amar para sempre? eu sei, é ridículo, é bem idiota. e o pior é que eu sei que eu não deveria ser assim, e por isso no momento, sou uma pessoa totalmente confusa quanto a como-ser-afetuosa-sem-me-entregar, eis a questão. quero dizer, esse lance de me jogar pro amor, já me fez perder o juízo em labirintos escuros, mas também me levou a caminhos ladrilhados de brilhantes, então fica dificil não entrar em curto. afinal, como saber que chuchu é ruim, se não provar?
hoje mesmo, em um momento total feelingdescontrolfreak, me lamentei no msn, com meu oráculo-melhor-amigo-gay: miguxoS2, estou perdida quanto as minhas convicções acerca do amor. help me.
segundos eternos se passaram, enquanto eu aguardava a resposta do meu outro lado da tela.
eis que ele responde carinhosamente, como é habitué de sua pessoa.
'mas qual é mesmo a novidade cherrie? como diz a canção de céu, isto é só mais um lamento, entre tantos já feitos. pela milésima vez vou repetir, preocupe-se menos minha jovencita abravanista. nada que uns mojitos mais tarde não resolvam, nos encontramos que horas?'
suspirei profundamente e disse:
'espero algum dia possuir tamanha sabedoria. tu és um sábio mon cher, um sábio.'
(mojitos deliciosos me fazem feliz em momentos de caos e desilusão.)
e lá se foi mais uma lamentação para o meu muro das lamentações. pois, contudo, sou uma mulher que crê, e tenho fé que nesse cruel mundo de pessoas que possuem uma flor carnívora no lugar do coração, existem também pessoas com o mesmo alto nível de sensibilidade que eu, e isso me conforta muito, podes crer. perguntas como 'será que um dia alguém vai amar exatamente esse meu jeito de me dar?' povoam meus pensamentos, não nego, e às vezes, deitada, olhando pro teto do quarto, eu penso que eu bem que poderia ser menos tagarela, menos boba, menos exagerada, menos apaixonada, menos quente, menos letrista, menos multicolorida, e especialmente menos afetuosa, só que não faço a mínima idéia de como ser assim. porque além de tudo, eu morro de preguiça de me transformar numa personagem robótica, só pra depois ter o trabalho de voltar a ser eu mesma. só de pensar, eu bocejo. eu sou muito mimizenta, levo a vida in heartbeat e quando desejo alguém meu corpo queima feito fogueira flamejante. de mim, nunca espere calmaria. meus amigos próximos dizem que sou uma pessoa inquieta, difícil, teimosa, agressiva, meio narcisista, intolerante, dramática, marrenta, e que faço o tipo 'me ame ou me deixe'. eles estão quase certos. eu realmente não faço o tipo gandhi, e às vezes sou muito hardcore. ser muito afetuosa não faz de mim uma madre teresa. eu sou boa na medida certa, má quando é necessário, e diabólica só em horas deliciosamente apropriadas. agora some tudo isso a invencionices visuais, esmaltes coloridos, roupa-básicas-exuberantes-vintage-retrô-moderno-futurista-ladylike-minimalista-night-into-day, festas insanas, baladas gays, rockers, sambabossas, basfonds, cervejas&mojitos, sinapses, ares seventies, eighties, psicodelia, e flertes discarados com propostas descabidas, e tcham raaaaaaaam, aqui estou! como diria minha monamiga Lu - comprovando a teoria da abiogênese - eu fui gerada espontaneamente de um cinzeiro em formato de coração, cheio de bituca, purpurina e cerveja. dessa mistura surgiu Luna, um ser humano cheio de amor pra dar, mas totalmente sem limites. então, até conseguir grana suficiente pra embarcar numa incrível viagem de autodescoberta, pra quem sabe, alcançar minha paz espiritual, eu aceito inconformadamente ser o ser mais ansioso, exagerado, entregue e afetuoso do planeta inteiro. talvez seja esse meu karma, ou não. vai saber.
e quanto ao livro comer, rezar e amar - meu melhor presente este ano - acho que não preciso dizer que gostei né?
SUPER INDICO!
Li seu texto com um pequeno sorriso em meus lábios. Desculpe, mas você tornou um pouco cômico. Sei que na verdade é mais trágico do que parece ser.
ResponderExcluirSeu amigo... Oh inveja branca, queria ter um amigo tão sábio assim.
Esse livro eu li em um momento super trágico da minha vida, também li bem rápido.
E adorei.
Abraço meu.
"...esmaltes coloridos, roupa-básicas-exuberantes-vintage-retrô-moderno-futurista-ladylike-minimalista-night-into-day"
ResponderExcluirAmeiiiii!
Me identifiquei...
As bebidinhas eu deixo passar.
Mas o descontrole capilar eu assumo!!!
Hahahahahahaha
Vc é demais..arrasa!
beijos Lunaaa!
Faxina
"meus amigos próximos dizem que sou uma pessoa inquieta, difícil, teimosa, agressiva, meio narcisista, intolerante, dramática, marrenta, e que faço o tipo 'me ame ou me deixe'. eles estão quase certos. eu realmente não faço o tipo gandhi, e às vezes sou muito hardcore. ser muito afetuosa não faz de mim uma madre teresa...
ResponderExcluireu aceito inconformadamente ser o ser mais ansioso, exagerado, entregue e afetuoso do planeta inteiro. talvez seja esse meu karma, ou não. vai saber."
IDEM!
Luna, como você mesma diz no início do texto, se referindo a autora do comer...
vc me descreveu, ecsreveria assim, eu faria assim,
aliás.. eu bem doida pintava o cabelo de preto, numa fúria tipo "ui, quero mudar pra ver se o mundo muda", descolori ele inteiro e me joguei numa coloração "loiro claríssimo acinzentado", do preto pro branco...ou me ama ou me deixa, somos o tipo de pessoa 8 ou 80 e desconhecemos os outros tantos números entre um e outro...
mas olha tinah muuuuitas coisas pra comentar desse texto, muitas mesmo, mas iria virar um post muito parecido com um seu!
Desnecessário porque você já sabe tudo que vou dizer!
PS: encontrar alguém que aceite esse jeito de amar não é tão difícil, difícil é encontrar alguém que retribua isso.
Bjos
Cara, vc é demais!
ResponderExcluirSó isso que eu tenho pra falar.
ehehehe
bjo gata!
Eu sabia que tu ia gostar dessa bagaça!!!!
ResponderExcluirBeijocas.
Ivan.
A primeira coisa que pensei ao terminar de ler foi: preciso comprar esse livro!
ResponderExcluirMenina do céu! Como eu ri e me identifiquei com o teu amor-tresloucado-que-não-deu-certo-mas-quero-amar-mesmo-assim. AMEI! Eu sou igualzinha nesse ponto, dona moça. Já me entreguei em paixonites montanhas-russas várias vezes e nunca canso de me entregar à mais uma.
Beijo
não tem como não se identificar... estou ansiosa pelo filme.
ResponderExcluirbjs
ser assim doi tanto..
ResponderExcluire é tão lindo, amo mesmo tempo.
essa entrega ao sentimento, que doa tudo de bom que temos aos corações que amamos..
e quando esses vão embora...
ficamos com o 'nada' que fica, em nós.
toda mulher deve e merece um melhor amigo gay, eu não viveriasem o meu!
ResponderExcluirda tua historia me identifico com algumas passagens,é engraçado a gente pensa que faz as besteiras que ninguem mais faz...rs
beijo!
Que karma mais gostoso este de ser você. Você só podia mesmo se chamar Luna. Lua cheia e crescente... sempre. Nunca mude, é uma delícia ser assim, somos muito parecidas sabia? E claro, que um dia vai aparecer alguém que ama um drama mexicano, eu não consigo me imaginar sem eles.
ResponderExcluirLuna querida, sou brasileira...hehe. Italiana é o modo de dizer, falo alto, brigo e faço as pazes em 10 segundos. Tenho sangue espanhol também, caliente, ferve e só acalma com um bom flamenco.
Beijos, querida.
Amo te ler.
Vergonha é ir ao inferno e não trazer uma lembrancinha para constar. O que tu fez é o certo, é só assim que se cresce.
ResponderExcluirBeijo, Lu.
ℓυηα
se entregar desse jeito tem suas consequências.
ResponderExcluireu não consigo ser assim
sempre acho q faço papelão.
qt ao livro, tô ansioso p ver o filme.
medo da julia roberts estragar td.
Adorei o texto, me assustei contigo, amei a flor carnívora no lugar do coração e ... bom... me supreendi com a Bonnie Tyler no fim do post.
ResponderExcluirUm abraço moça.
Vísceras expostas
ResponderExcluirsentimentos abertos
Tão net
tão Blog
Tão lindo se não fosse o que é de fato
Bjs reais e sensacionais!
Penso nesses amores avessos como uma espécie de fase do amadurecimento. E eu sei lá, depois que a dor do meu último passou eu consigo pensar no momento como algo interessante. rs Mas que é uma grande merda, é. E não tem nada melhor do que superá-los.
ResponderExcluir''será que um dia alguém vai amar exatamente esse meu jeito de me dar?'' eu me peergunto a mesma coisa.
Legal. Uma viagem.
ResponderExcluirAs letras estão meio que pequenas, para nós, anciãos, a coisa fica meio complicada: procurando as linhas q dão continuidade nossos olhos se perdem, enquanto um vai para cima, o outro vai para baixo, ficamos tontos, caímos, com enorme perigo para as nossos ossos ilíacos.
...é, letras maiores deixam o texto imenso...
Abrçs.