a gente não faz amigos, reconhece-os.
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há meses, comprei o livro 'o menino do pijama listrado' - pra quem não conhece, o livro fala amizade entre Bruno, um garoto de 9 anos e um menino judeu da mesma idade, durante a Segunda Guerra Mundial. Bruno é filho de um oficial que é ordenando por Hitler em pessoa pra trabalhar no campo de concetração. Ignorando as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos, Bruno segue para a fazenda[leia campo de concentração] que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado - ouvi uma série de comentários sobre ele - bons e ruins - e por conta disso, fui adiando a leitura do livro, especialmente quando o filme foi lançado, pois não sabia se lia, ou se via o filme. outros sensíveis como eu diziam: prepare-se psicologicamente pra ver o filme. isso foi me aterrorizando, e mesmo com muita vontade de ver o filme, quis ler primeiro o livro, então me reservei um tempo, e começei a ler. dizer que valeu a pena? seria pouco, muito pouco. hoje, enfim, vi o filme. quem leu o livro e viu o filme, percebe a notável diferença entre um e outro, a começar pela qualidade. mas ainda assim, me senti encorajada e preparada emocionalmente pra ver o filme e chorar, pois lendo chorei litros. o livro, assim como o filme, vem disfarçado de fábula infantil sobre inocência e amizade, e se aproveita de todos os clichês possíveis com extrema sensibilidade. alguns consideram ruim, o excesso de clichês, mas quem sou eu pra julgar?! um filme não precisa ser complicado pra ser bom. o tema do filme já foi explorado de cabo a rabo e narrado pelos mais diversos pontos de vista, e o que difere 'o menino do pijama listrado' dos outros filmes é que ele retrata todo o horror do holocausto pelos olhos de duas crianças. a ingenuidade do filme se opõe a toda crueldade do nazismo, e é isso que torna o filme belissimo. por mais que seja de emocionar a amizade sincera entre duas crianças, que mal sabem a realidade que estão vivendo, o autor não consegue suavizar as atrocidades cometidas pelos nazistas. mas ao menos ele consegue mostrar que amizade rompe barreiras, e independe de credo, cor, e religião. ainda que seja uma amizade utópica - a dos meninos Bruno e Shmuel, personagens do livro - a história em si serve pra refletir sobre a nobreza de uma amizade em tempos de guerra, mesmo que seja entre duas crianças inocentes. eu sei que é uma fábula, mas com certeza a inocência dos dois meninos diante dos horrores da guerra, faz qualquer pessoa com o minimo de humanidade e sensibilidade chorar, especialmente no desfecho, que além de chocante, é de partir o coração.
eu indico.
Liinda descrição do livro _ sem duviida morri de vontade de ler.
ResponderExcluirBjoos =*
Eu sempre descubro que sempre há um jeito de contar a história dessa atrocidade de uma forma diferente.
ResponderExcluirEu não quero ler! Eu não quero ver! Não quero! (chora)
ResponderExcluirEu li o livro, e também chorei litros, mas não quis assistir o filme.
ResponderExcluirAndo meio cansada desse tema, dessa dor que fica quando eu termino de ler/assistir. Não quis ver o filme, minha imaginação me torturou o bastante durante a minha leitura.
É isso, acho que estou cansada de ficar triste. Até com filmes e livros. Procuro desesperadamente por sorrisos.
Eu vi o filme ontem! Lindo, lindo. Uma lição de vida. Assim que terminar de ler um outro livro, leio esse. Adorei o post.
ResponderExcluirBeeeeijos flor
Vamos dançar.
ResponderExcluirBb, o livro e o tema é complicadíssimo e dificilimo de digerir. Mas, é brilhante a idéia de uma história como essa, nao é mesmo? A mera foto das duas crianças é tão auto-explanatória, é um livro e um filme em si só. Eu ainda não vi o filme, e o evito por falta de coragem, por meu coração ser fraco demais para dores assim. Eu sei que se eu furar o meu dedo, vai sair sangue. Não sei se o faço só pra conferir. Mas, se eu o fizer, só farei com a condição de assistir o filme do Tarantino, Bastardos Inglórios só pra dá uma aliviada na alma, uma lavada. A propósito, já viu? Corra e veja. É o máximo! Eu indico. rsss
Beijocas.
Ivan.
Quando li esse livro, pensei em tantas coisas.
ResponderExcluirA amizade entre os dois garotos só prova que a segregação humana por raça, cor, religião, enfim...o que seja, não passa de uma mera idiotice, somos todos seres humanos (embora eu tenha dúvida de alguns). Ainda não vi o filme, mas pretendo. Aliás, me interessei pelo livro quando li uma crítica do filme num site de cinema, geralmente eu prefiro ir na "fonte" primeiro.
Sem dúvida, é uma bela história.
Um grande abraço.
que vontade de ir correndo pra livraria comprar. vou comprar o livro depois e te digo o que achei dele!
ResponderExcluirvou começar a ler esse livro depois de ler a menina que roubava livros que, a propósito, também é ótimo. o texto me deixou com agua na boca rs
ResponderExcluirbjs :*
Eu vi o filme,nem sabia que tinha o livro.É de arrepiar mesmo.Agora é esperar que alguém filme "A menina que roubava livros",que é tão emocionante quanto.
ResponderExcluirgostei um tanto!
ResponderExcluirabraços
Luna, eu não tive coragem de ler este livro ainda...
ResponderExcluirEu li o livro e também chorei muito, ainda não tive coragem se assisitir o filme, tá aqui no meu computador. seu texto é lindo e me deu coragem e curiosidade de asisti-lo.
ResponderExcluirbjux